maio 23, 2005

criarte na Assírio


a criarte marca a partir de agora
ponto de encontro nas três lojas da Assírio:
Lisboa Rua Passos Manuel, 67-B, 1150 - 258 Lisboa
Cinemas King Av. Frei Miguel Contreiras, 52-E, 1700 - 213 Lisboa
Porto
Rua Miguel Bombarda, 531, 4050 - 383 Porto

maio 20, 2005

o pequeno paraíso


num dos meus percursos aos betonados subúrbios lisboetas,
em busca dessas fábricas que embelezam o papel,
voltei-me de costas

e encontrei este pequeno paraíso.
uma dádiva.

maio 11, 2005

onde estão as árvores?


passei na António Augusto Aguiar e pergunto-me onde estão as árvores?

quem vai em direcção ao Marquês e ao chegar à Av. Fontes Pereira de Belo poderá observar que o painel central que estava em obras e que antes tinha árvores, agora exibe mais duas faixas para chegarmos mais depressa às filas do trânsito. pergunto-me onde estão as árvores e qual o sentido dessas novas faixas de rodagem?espero que não arranquem as outras que lá estão até ao Corte Inglês que são lindas, estrondosas e refrescam a cidade no Verão.

em apenas três anos habituei-me a viver sempre com verde à minha volta. em Amesterdão tudo se preserva, o verde inunda a cidade melhorando a qualidade de todos os cidadãos, os ricos e os pobres.

agora que me "deram" o melhor dos chocolates, sinto a diferença e sei que Lisboa pode ser muito melhor para todos os que lá passam e habitam.

viver o Jardim Botânico


o único candidato à Câmara de Lisboa que se anuncia em painéis nas ruas da cidade, admite definir um percurso “que se inicie no Jardim do Príncipe Real, desça pelo Jardim Botânico e entre na Avenida da Liberdade pelo Parque Mayer”, já que a cidade precisa de “aproveitar melhor o seu património ambiental”.

oiço há anos pela sabedoria de pais e avós que esta seria a melhor solução. nunca pensei que alguém a concretizasse e fico radiante de pensar que a minha queria Lisboa possa respirar num caminho de cor verde, onde o betão e o alumínio não têm lugar.

maio 10, 2005

a importância dos interiores II


a 19 de Março fiquei feliz quando vi que iam recuperar a antiga Pompadour na Rua Garrett.

depois da "obra" feita devo confessar que estou desiludida e triste: os frescos do tecto e os balcões que faziam conjunto com as portas desapareceram; fizeram uns acabamentos a que os “senhores empreiteiros” costumam chamar de luxo, com mármores e focos encastrados na montra. surge assim um espaço comercial de confecções estrangeiras com decoração de mau gosto requintado.o “novo riquismo” e o “pastiche” mal feito apagam as memórias da perfumaria que ainda me lembro. estava decadente mas tinha muito potencial.

entristece-me ver que o alumínio (o verdadeiro e o figurado) falam sempre mais alto neste país, que podia ser um dos mais bonitos da Europa.

maio 09, 2005

por areias do mar do Norte


"o caminho faz-se andando".